Há um ano atrás, acompanhamos uma equipe juvenil de handebol feminino com o intuito de identificar o perfil das meninas que praticavam essa modalidade quanto ao perfil antropométrico e hábitos alimentares para que pudesse ser realizada a intervenção necessária.
Esse trabalho deu origem a um artigo interessante que hoje pode ser conferido na íntegra na Revista Nutrição Brasil, Volume VII, nº 3.
RESUMO
Introdução: O acompanhamento antropométrico de crianças e adolescentes praticantes de atividade física é de suma importância, pois durante esta fase as necessidades nutricionais encontram-se bastante aumentadas. O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil antropométrico de jogadoras amadoras de handebol feminino de um Clube de São Paulo.
Metodologia: Foram avaliadas 19 jogadoras, com idades entre 12 e 17 anos, aplicando-se uma anamnese contendo perguntas sobre objetivos da prática de exercícios, consumo de suplementos nutricionais e satisfação com o peso corporal. As variáveis antropométricas aferidas foram peso e estatura, dobras cutâneas e circunferências corporais. Foram calculados o índice de massa corpórea (IMC) e o percentual de gordura corporal das adolescentes.
Resultados: Observou-se que a maioria das jogadoras (73,6%) praticava o esporte por lazer, 42,1% tinham um alto consumo de bebidas esportivas e apenas 10,5% estavam satisfeitas com o peso corporal. Em relação ao estado nutricional, 52,6% das jogadoras apresentaram-se com excesso de peso. O percentual de gordura encontrou-se acima do adequado em 63,2% das meninas.
Conclusão: Embora façam parte de uma equipe competitiva de handebol, mais da metade das jogadoras avaliadas apresentou perfil de composição corporal desfavorável, o que pode prejudicar seu rendimento esportivo.
Autoras: Vanessa Aparecida de Brito Reis, Erika Borges da Silva, Rita de Cássia Toledo, Renata Furlan Viebig..
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